sexta-feira, 17 de maio de 2013

Olha o passarinho!



Você sabe como surgiu a expressão “olha o passarinho”?

(texto em construção)

Quem nunca ouviu ou soltou a expressão “olha o passarinho” na hora de registrar uma fotografia? Todo mundo conhece, mas quase ninguém sabe como surgiu. E com todas as tecnologias que temos hoje fica difícil mesmo de entender porque devemos olhar a pequena ave.
Isso começou há mais de um século, quando a arte fotográfica era recente e dava seus primeiros passos. Naquele tempo, como todos sabem, os equipamentos fotógraficos eram bem precários e demoravam uns bons minutos para fixar a imagem no filme (alguém ainda lembra o que é filme?) e isso era um problema para os fotógrafos que desejassem produzir retratos, já que as pessoas precisavam posar, totalmente imóveis, durante todo o tempo que a câmera necessitasse para queimar o filme.
A complicação aumentava quando haviam crianças participantes do registro, afinal os pequenos não gostam de ficar parados, sem fazer nada. Existia, então, a necessidade de prender a atenção das crianças, e os fotógrafos começaram a recorrer a uma gaiola com passarinhos ao lado da câmera, soltando a famosa frase “olha o passarinho”. Foi assim que a expressão se popularizou e é usada até hoje para chamar a atenção das pessoas.
Curioso não?

Fonte:
http://fosgrafe.com/index.php/voce-sabe-como-surgiu-a-expressao-olha-o-passarinho
http://diariodebordofernandopires.blogspot.com.br/2012/01/olha-o-passarinho.html

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Colaboração: Greice De Vit Monti 


Mídias de Armazenamento


Muitos têm se preocupado com o tipo de armazenamento ideal para guardar seus arquivos com segurança. Hoje, encontramos no mercado uma variedade de dispositivos que dizem guardar nossos arquivos para sempre. Pode ser verdade, mas até quando serão produzidos equipamentos que leiam as tais mídias eternas? Alguém se lembra do disket? Alguém ainda usa disket? Alguém ainda tem um computador que leia disket? 

As mídias de armazenamento cresceram em qualidade, mas também cresceram em preço. Dos mais baratos aos mais caros, existem pendrivesCDs eDVDs, HDs externosDrobo, armazenamento online (clouds), entre outros. É uma infinidade de opções, mas muitas ainda não estão ao alcance financeiro da maioria. A saída, como sempre, é fazer o mais barato funcionar sem, no fim das contas, ficar mais caro.

Pendrive: 

pendrive.jpg
Existem modelos para todos os gostos e são, teoricamente, baratos. São casuais, mas nada recomendáveis para fazer back-up de arquivos importantes. Não é possível etiquetá-los, ou seja, é necessário plugá-lo no computador para descobrir o conteúdo dos arquivos. Além disso, são pequenos e fáceis de perder. Quem nunca achou que estava levando o trabalho para a aula e perdeu os pontos da apresentação por tê-lo esquecido em casa? Já imaginou perder imagens de um trabalho inteiro? Use-o, por exemplo, para levar as fotos para impressão. 

CDs e DVD:

São as mídias mais baratas do mercado, mas também são as mais frágeis. Não se iluda com canetas próprias para escrever em cima dos discos. Qualquer material sobre ele, incluindo as tais “canetas apropriadas” e etiquetas, danifica o arquivo. Podem ser maravilhosos se armazenados corretamente em locais frescos e livres de poeira. Esqueça estojos de pano e plástico (aqueles que todo mundo tem dentro do carro). Opte sempre por uma capa apropriada, como as de DVDs originais; elas não custam caro e garantem a segurança do disco.  Escreva nelas o conteúdo do disco e permaneça com tudo organizado. E, por favor, não fique com dó de pagar um ou dois reais para comprar uma marca decente. 

HDs externos:

hdexterno.jpg
São caros, mas são práticos e seguros. Também possuem uma enorme capacidade de armazenagem, poupam tempo de gravação e espaço no armário. O grande problema de um HD externo está na possibilidade de que, em alguma hora, ele caia da sua mão. Segure-o como se fosse um filho porque, se cair, vai dar problema e é pouco provável que você consiga recuperar os arquivos. Lei de Murphy. E o dinheiro gasto? R$ 150,00? Adeus. Para se assegurar de possíveis acidentes, coloque-o dentro de uma capinha de plástico grossa e maleável. 

Drobo:

drobo.jpg
É o que o mercado tem hoje de mais seguro. Trata-se de um aparelho que funciona como um conjunto de “gavetas”, onde é possível encaixar vários HDs. O grande diferencial está no back-up automático extra, feito pelo próprio aparelho. Ou seja, além de ter os arquivos nos HDs, ainda existe uma cópia deles salva dentro do Drobo. Os maiores problemas são o preço (cerca de R$2000,00 – é isso mesmo!) e a portabilidade. É um aparelho bastante robusto. 

Clouds:

Clouds (do inglês “nuvem”) trata-se de um tipo de armazenamento online. É pouco conhecido do Brasil, mas funciona mais ou menos assim: O usuário tem uma conta dentro de um site e compra um determinado “espaço em disco”. Os arquivos são guardados nesse site e podem ser baixados sem perda de qualidade alguma. Como não são muito populares, existe o risco da empresa que dispõe o serviço falir (já aconteceu algumas vezes) e te dar um curto prazo para fazer o download de tudo. Se sua conexão não for excelente, não arrisque. Você pode perder parte de seu acervo. 

Artigo de: Henrique Resende

Colaboração: Greice De Vit Monti



Mostra 'Fora de Foco' revela novas tendências da fotografia internacional



quinta-feira, 17 de maio de 2012

Colaboração:  Greice De Vit Monti 


Top Fotógrafos unem-se por melhores condições de trabalho



Editorial de Fabio Bartelt para a revista “Elle” Brasil ©Fabio Bartelt/Reprodução
No dia 04.05 as editoras das principais revistas de moda brasileiras receberam um email do fotógrafo Bob Wolfenson, que há 20 anos está entre os mais cobiçados pelas publicações.
A mensagem avisa sobre uma nova tabela de preços organizada por um grupo de fotógrafos com o objetivo de “rever os preços pagos aos editoriais de moda, congelados há muito tempo”. O texto também lembra que os fotógrafos tiveram que se adequar a fotografia digital, o que resulta em grandes investimentos em equipamento. A cada semestre aparece uma câmera, um computador e um jogo de lentes sempre superiores aos do ano passado.
Pensando nisso, Bob reuniu um grupo de fotógrafos que inclui outros nomes importantes, como Fabio Bartelt, Gui Paganini, André Schiliró, Henrique Gendre, Mauricio Nahas e Jacques Dequeker, para criar e formalizar essa nova planilha de custos que deve vigorar a partir do dia 01.06. “Precisamos ordenar os editoriais de uma maneira que não fique tão indigente. Faz dez anos que as revistas trabalham com os mesmos valores”, diz Wolfenson ao FFW.
Até agora Bob sabe que o assunto repercutiu nas redações, mas ele não recebeu nenhuma resposta ou telefonema por parte das editoras. “Essa iniciativa deveria ter partido dos próprios veículos”, diz. “Se você vai abrir uma revista hoje tem que pensar que tem que ter cachê pro fotógrafo, tem que ter dinheiro pra produção…”.
Editorial de Henrique Gendre para a revista “Vogue” Brasil ©Henrique Gendre/Reprodução
Outra reclamação cada vez mais comum entre os fotógrafos brasileiros é o fato de que as principais revistas de moda, que carregam títulos internacionais, estão em guerra declarada pela edição mais especial e exclusiva, mês a mês. E nessa busca, vão atrás de modelos, fotógrafos e stylists estrangeiros para suas capas. “O cara vem pra cá e não traz nem a câmera dele. Tudo é alugado aqui, eles pedem várias exigências e as revistas aceitam”, conta Bob.
Para Kika Brandão, editora de moda da revista “Alfa”, que integra o portfolio da editora Abril, esse email é um bom sinal. “Fiquei surpresa de perceber que a classe está unida. Tem revistas que pagam muito pouco mesmo e ainda não oferecem estrutura”, diz. “Esse tipo de ação pode qualificar e padronizar o relacionamento desses profissionais com as publicações”.
Para Kika, ainda não é isso o que ocorre. Segundo a editora, a “Alfa” paga aos fotógrafos R$ 2 mil para um ensaio de oito páginas, de fato um valor considerado bom dentro do mercado editorial. Mas isso ainda não parece suficiente na hora de conseguir um profissional renomado, mesmo que a revista tenha uma tiragem de 120 mil a 140 mil exemplares por mês, como é o caso da “Alfa”. “Não existe o interesse por não se tratar de um título internacional”, reclama. “Nossos ensaios são sempre com atrizes de primeiro time, como Camila Pitanga, e eu preciso trabalhar com gente bacana, até mesmo para atender as demandas das próprias atrizes. O que me deixa triste é essa falta de interesse”.
Daniela Falcão, diretora de redação da “Vogue”, também acha a iniciativa válida. “Sobretudo porque acredito que diálogo é sempre bom, e é louvável que os fotógrafos estejam dialogando entre si. Quanto às reivindicações, estamos também dialogando com nossos fotógrafos, para atender da melhor maneira possível as necessidades de cada um. Porque eles trabalham em condições diferentes, estão em momentos diferentes de carreira e de vida, têm aspirações diferentes. Logo, o mais importante para um, não necessariamente é tão importante assim para o outro”.
Com uma tabela padronizando os valores, os fotógrafos ganham na luta por mais direitos e as revistas também têm que melhorar o serviço oferecido. “Isso só vai funcionar se essa tabela for mesmo para todas as revistas. Não adianta ele cobrar pouco de um título internacional, chegar na minha revista e cobrar mais. Isso deve quebrar um pouco a panelinha da moda porque as revistas que não tiverem orçamento vão precisar buscar outros fotógrafos”.
E se isso de fato acontecer, muitos fotógrafos sem espaço no mercado, mas com talento, dedicação e bom gosto, podem começar a trabalhar mais, aprender com essa experiência e se tornar capazes de atender publicações de primeiro nível, abrindo assim o mercado de trabalho na moda. “Faltam revistas que apostem em novos talentos e que deem espaço para quem nunca foi assistente do Bob, do Gui ou do Duran”, diz Kika.
Editorial de Bob Wolfenson para a revista “Alfa” ©Bob Wolfenson/Reprodução
Fotógrafos unidos jamais serão vencidos. Mas e o restante da equipe? Quem joga a pergunta é o stylist Thiago Ferraz. “Trabalhamos tanto quanto e continuamos ganhando o mesmo? As revistas nos dão exposição criativa, mas em troca disso precisamos viver esse perrengue eterno?”, questiona.
Por perrengue eterno, leia-se uma verba que pode ir de R$ 150 a R$ 1.000 por trabalho, dependendo do projeto e da publicação; falta de carro para produção e de verba de alimentação. Fotógrafos, stylists e maquiadores ainda têm que dar um cachê para seus assistentes. “Muitas vezes nós pagamos para fazer um editorial”, diz.
Vale observar que não são todas as revistas que se comportam assim. Existem de fato publicações mais independentes e com poucos recursos e também revistas importantes que mantém uma conduta correta de remuneração.
O que o stylist pede é um mercado mais equilibrado. “Somos parte de um sistema que deve ser padronizado. Cada um tem uma opinião, mas estão todos debaixo do mesmo guarda-chuva. Falar que não tem dinheiro é mentira, pois o mercado de moda está claramente evoluindo, com muitos anunciantes gringos e o editorial precisa acompanhar essa evolução”.
Em uma mensagem postada no Facebook para Thiago, Bob Wolfenson sugere: “Não estamos reivindicando uma inserção do país no mundo? Proponho que cada setor se organize. Acho que de fato o país mudou, o mercado mudou, chegaram grandes corporações e nós continuamos na mesma indigência no setor de revistas. O nosso clamor é por mudanças”.
O que dá para tirar dessa discussão é que, de fato, o mercado de moda, inclusive o editorial, está mudando, o interesse pelo Brasil está aumentando da mesma forma que os investimentos. O fotógrafo, o stylist, o maquiador e a modelo, só para citar a equipe de frente envolvida em um ensaio, são responsáveis por fazer a gente acreditar no sonho da moda, a criar desejo e adoração no consumidor e também a manter nos leitores a expectativa da chegada das revistas nas bancas. Imagem, em uma publicação de moda, é tudo. Nada mais natural que eles sejam levados em conta neste momento de mudanças.  “Amor pela moda, a gente tem pra dar. E tem de sobra”, diz Thiago Ferraz. Mas só amor não paga as contas.
+ Leia abaixo a carta na íntegra criada por um grupo de fotógrafos e enviada para as redações de revistas de moda:
Às Editoras e afins,
Nós, fotógrafos aqui reunidos decidimos por unanimidade rever os preços pagos aos editorias de moda congelados há muito tempo. Apesar dos reajustes feitos por alguns veículos, sentimos que estamos muito defasados em relação aos aumentos concedidos, em qualquer setor, nestes últimos anos.
Sem contar que ao passarmos do sistema análogico para o digital houve um investimento muito grande de nossa parte em equipamentos e adequações. Além disso, o que era custo para as revistas como filmes, polaroids, revelações e ampliações, evaporou-se e virou receita das próprias.
O que começaremos a praticar a partir de 1º de Junho, sem exceções, é uma nova tabela de preços mínimos. Acima disso as negociações serão feitas entre as partes.
Aqui segue a tabela:
  • Editoriais de moda: R$ 300,00 por página.
  • Retratos ou algo que ocupe apenas uma página: R$ 1000,00.
  • Capa da revista: R$1500,00.
  • Equipamento de luz- do própro fotógrafo posto em uso: R$ 800,00.
  • Estúdio: R$ 800,00 a diária.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Fotografia Editorial - Garajão da Comunicação 
Foto: Ândia Tavares - Professor: Fernando Pires

Jamie Beck e suas impressionantes fotos que se movimentam

A fotógrafa novaiorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIFs animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes.
Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens. O que Jamie faz é exatamente o contrário. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.
Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável.