quinta-feira, 26 de abril de 2012

Para entender e evitar olhos vermelhos



por Julio Preuss | categoria fundamentos, recursos.





O problema é tão comum que, hoje em dia, não existe mais câmera que não ofereça algum tipo de “redutor de olhos vermelhos”. Estes recursos vão de uma luz auxiliar ou aquela piscada do flash antes da captura da foto até correções digitais, realizadas na própria câmera, depois que o estrago está feito. E, se a câmera não corrigir, não faltam opções de programas de tratamento de imagem que, com maior ou menor eficiência, prometem eliminar os desagradáveis olhos vermelhos.
Melhor do que consertar, no entanto, é evitar. E, para isso, precisamos entender por que algumas fotos com flash provocam olhos vermelhos e outras, não.  Como todos devem imaginar, o problema é causado pelo reflexo da luz do flash no fundo dos nossos olhos, onde a grande concentração de vasos sanguíneos ajuda a produzir a coloração vermelha. Para combater os olhos vermelhos, então, é preciso impedir que esse reflexo chegue na lente da câmera.
Talvez você já tenha ouvido ou reparado que pessoas de olhos claros sofrem mais com esses reflexos. É verdade, mas não exatamente por causa da cor da íris, e sim porque elas também costumam ter menor concentração de melanina no corpo como um todo – inclusive no olho. Sem a melanina para absorver a luz, as chances de reflexo aumentam. E quanto aos animais, que freqüentemente exibem reflexos esverdeados em vez de vermelhos, não é que o sangue deles seja de outra cor, mas por causa das dimensões e pigmentos de seus olhos.
É tudo uma questão de ponto de vista
Imagine um triangulo cujos vértices estejam localizados no flash, na lente e no fundo do olho da pessoa a ser fotografada. Para a luz refletida atingir a lente, a ponta desse triângulo imaginário precisa “caber” na pupila do olho – aquele orifício escuro que se contrai quando olhamos para a luz e se dilata quando estamos em um ambiente escuro. Quanto mais dilatada a pupila, maiores as chances do flash produzir olhos vermelhos, pois o ângulo com que a luz consegue entrar e sair do olho aumenta.
É por isso que, em situações de pouca luminosidade (nas quais nossas pupilas se dilatam), a incidência de olhos vermelhos é maior. Isso explica, também, o funcionamento dos redutores de olhos vermelhos: a luz emitida pela câmera antes da captura, ao provocar a contração da pupila, reduz o ângulo em que o flash consegue atingir o olho e voltar para a lente.
A forma mais natural de evitar olhos vermelhos, no entanto, é deixar nossas pupilas em paz e mexer nos outros vértices do triângulo. Afinal, se diminuirmos seus ângulos, o ângulo do vértice que chega ao olho aumentará, eliminando o reflexo. E diminuir os outros ângulos é tão simples quanto aproximar a câmera da pessoa fotografada ou, se possível, afastar o flash da lente.
Já reparou que as câmeras mais avançadas costumam ter um flash do tipo pop-up, que se eleva acima do corpo da câmera quando é requisitado? É justamente para aumentar a distancia dele para a lente. Nas ultracompactas, por outro lado, as dimensões da câmera já são tão reduzidas que não há como afastar suficientemente o flash, o que faz com que elas sofram mais com olhos vermelhos.
Por fim, mesmo câmeras com flash externo, bem afastado da lente, podem ser afetadas pelo problema quando a foto é tirada de muito longe, pois a distância até o olho joga contra a separação do flash. Pior: como estes flashes costumam ter um alcance muito superior aos embutidos, seu uso a longa distancia, apontados para os olhos de alguém, praticamente garante os reflexos indesejados.
O que fazer na prática
No dia-a-dia, o que tudo isso quer dizer é que devemos evitar fotos com flash de pessoas olhando para a câmera em ambientes pouco iluminados, ficar o mais próximo possível delas (nada de zoom, portanto) e, se a câmera permitir, usar um flash externo mais distante da lente. Se o flash puder ser indireto, rebatido no teto ou difuso, melhor ainda.
Caso nada disso seja possível e a pessoa a ser fotografada estiver disposta a colaborar, sempre se pode pedir que ela olhe fixamente para alguma fonte de luz antes da foto ou que não olhe na direção da câmera. Se não, o jeito será apelar para as ferramentas de correção de olhos vermelhos, que reduzem a saturação desses tons e o brilho na região de cada olho. Ou então chutar o balde e fazer como na época do filme, em que algumas lojas de fotografia vendiam uma caneta hidrocor para você encobrir os reflexos já nas fotos impressas.
Fonte: TechTudo

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Doodle do Google celebra centenário do fotógrafo Robert Doisneau


O centenário do fotógrafo francês Robert Doisneau é o tema escolhido pelo Google para o doodle que ilustra a página do buscador. 


Larissa Ayumi Sato

Divulgação

Imagens de Doisneau que compõem o doodle deste sábado




"O beijo", uma das mais famosas de Doisneau


Doisneau nasceu em 14 de abril de 1912 em Gentilly, Paris, e morreu em 1º de abril de 1994, deixando cerca de 450 mil negativos. Suas imagens registram a época em que viveu com uma diversão terna e benevolente, que não esconde a profundida de reflexão, a insolência real em relação ao poder e à autoridade e o irredutível espírito de independência, diz o site do atelier Robert Doisneau. Uma das fotografias mais famosas que tirou foi "O beijo do Hotel de Ville". (Paris, 1950).

No site, há a seguinte frase atribuída ao fotógrafo: "Toda a minha vida eu me diverti, eu fabriquei o meu próprio teatro".
Fonte: odiario

terça-feira, 10 de abril de 2012

AMPLIANDO O SEU DICIONÁRIO FOTOGRÁFICO




dicionario [contemporâneo] de termos usados em fotografia




Acrobat: programas desenvolvidos pela Adobe Systems. Os componentes mais utilizados permitem aos usuários criar arquivos em formato de documento portátil (PDF) e depois exibir e imprimir esses documentos usando o Acrobat Reader.
Abertura: termo relacionado à quantidade de luz que entra na câmera pelo obturador. Medida em números de abertura (f-stops); quanto menor for o número de f-stops, mais luz é permitida.


B
Baterias NiCad: baterias de níquel-cádmio estão perdendo a preferência como fonte de alimentação para produtos eletrônicos pessoais, devido à necessidade de recarga freqüente.
Baterias de íon de lítio: bateria popular e de longa duração geralmente utilizada em câmeras digitais; o lítio é o metal mais leve e apresenta o mais alto potencial eletromecânico.
Baterias NiMH: baterias híbridas de níquel-metal armazenam até 50 por cento mais de energia do que as baterias NiCad.
Bitmap: formato de imagem não compactado utilizado no sistema operacional Windows®; os bitmaps oferecem excelente qualidade de imagem, mas geralmente exigem grande quantidade de espaço em disco.
Bracketing: truque empregado pelos fotógrafos para assegurar exposição adequada sem um medidor ou para garantir exposição mais precisa ao utilizar um medidor. O fotógrafo bate uma série de imagens, uma com a exposição medida ou estimada, a seguinte com exposição um pouco maior e outra com exposição um pouco menor.
Byte: unidade de armazenamento que contém um único caractere.


C
Composição fotográfica em paisagem: orientação em que a largura é maior do que a altura.
Câmera digital: câmera que salva imagens como arquivos digitais em algum tipo de disco de memória em vez de capturá-las em filme.
Cartão de memória: sistema utilizado pela maioria das câmeras digitais para armazenar imagens. Ao contrário do cartão de memória para computador, esse cartão preserva os dados mesmo sem eletricidade. Três tipos principais de cartões de memória são utilizados atualmente: CompactFlash, SmartMedia e Memory Sticks.
Cartões PCMCIA: cartões Personal Computer Memory Card International Association (Associação internacional de cartões de memória para computadores pessoais) são utilizados para adicionar funções, como uma unidade de disco rígido externa, a computadores desktop ou notebooks.
CMYK: ciano, magenta, amarelo, preto; geralmente chamadas cores de processo; modelo em que todas as cores são descritas como uma combinação dessas quatro cores.
Compactação: termo genérico para descrever um dos vários processos que removem dados ou detalhes de uma imagem para diminuir seu tamanho geral.
Composição fotográfica: arte de organizar a iluminação e os elementos em uma cena (além de controlar foco e exposição) para produzir fotos excelentes.
Composição fotográfica em retrato: orientação em que a altura é maior do que a largura.
Corte: técnica de edição de imagens em que parte da fotografia é removida, geralmente externa à imagem, para eliminar detalhes não desejados.


D
Distância focal: distância entre a superfície da lente e o conjunto de sensores na parte traseira da câmera. A distância focal da câmera determina o tamanho em que o objeto aparecerá.
Download: processo de transferir imagens da câmera digital para o computador (usando qualquer tipo de conexão); após o download da imagem, ela é salva no disco rígido do computador para uso posterior.
Dpi: dots per inch (pontos por polegada); padrão de medida da resolução de imagens. Quanto mais alto o DPI, maior será a resolução.


E
Editor de imagens: programa que permite editar e modificar imagens digitais. Com um editor de imagens, você pode adicionar efeitos especiais e solucionar certos problemas de composição, além de acrescentar novos elementos à imagem.
Exposição: luz permitida no corpo da câmera durante um período específico. Na câmera digital, a luz incide sobre fotorreceptores que convertem vários níveis de luz em corrente elétrica.
Emulação de PostScript nível 3: linguagem popular da Adobe Systems para imprimir documentos em impressoras a laser. O nível 3 possui suporte a várias fontes e melhora a qualidade gráfica e também a velocidade da impressão.
Escala de profundidade de campo: dispositivo utilizado pelos fotógrafos para calcular a variação da distância em que os objetos ficam em foco nítido.
Espaço em cores RGB: vermelho, verde, azul; modelo de cores aditivas utilizado em imagens digitais e apresentado no monitor.


F
Filtro: fórmula matemática aplicada a uma imagem digital. Muitos editores de imagens oferecem filtros que efetuam alterações significativas da aparência de uma fotografia.
FireWire (IEEE 1394): desenvolvida pela Apple Computer, uma interface baseada no padrão IEEE 1394 que permite fácil conexão de um tipo de dispositivo eletrônico a outro. Ela compartilha a maioria dos recursos do padrão USB, mas transfere dados com rapidez muito superior.
Flash automático: sistema de flash que define automaticamente se a imagem requer flash e fornece a quantidade correta de luz; um recurso comum na maioria das câmeras digitais.
Foco: ajustar o sistema de lente da câmera para o objeto ser visualizado com nitidez.
Foco automático: sistema de lente que define o foco automaticamente antes de ocorrer a exposição. Um retardo de um ou mais segundos é necessário antes de o obturador abrir, permitindo que a câmera calcule a distância do objeto a ser fotografado e ajuste o foco da lente.
Foco fixo: sistema de lente que não exige foco. Muitas câmeras automáticas do tipo apontar e disparar têm lente de foco fixo.
Foco travado: também chamado foco no infinito, esse recurso ajusta a câmera para focalizar em uma certa distância (ignorando objetos mais próximos, se houver).
Formatação: apagar por completo e redefinir o cartão de memória da câmera. Isso costuma ser feito como uma maneira rápida de apagar um cartão cheio para utilizá-lo novamente ou tentar solucionar o problema de o cartão não ser reconhecido pela câmera digital.


G
Graphics Interchange Format (formato de intercâmbio gráfico); um formato de imagem compactada. O GIF foi o primeiro formato de imagem comumente utilizado na Web, mas foi amplamente substituído pelo formato JPEG.
Gigabyte (GB): unidade de dados igual a 1.024 megabytes.


I
Iluminação traseira: ambiente fotográfico cuja principal fonte de luz fica atrás do objeto fotografado.
Infravermelho: design de interface que não requer cabos ou fios; os dados são enviados da câmera digital a um receptor infravermelho, geralmente em um laptop, palmtop ou impressora; usa a mesma tecnologia do controle remoto de televisão.
Instant share: recurso encontrado em várias câmeras digitais que permite ao usuário escolher o destino final de uma foto (como um endereço de e-mail), diretamente da câmera.
Intensidade da cor: característica encontrada na maioria das impressoras jato de tinta que controla o brilho da imagem variando a quantidade de tinta aplicada à página; imagens mais claras usam menos tinta e imagens mais escuras usam mais tinta.
Interpolação: utilizada por algumas câmeras digitais, a interpolação é um método para aumentar o tamanho de uma imagem digital.


J
JPEG: Joint Photographic Experts Group (grupo conjunto de especialistas em fotografia); o formato mais comum de compactação de imagens utilizado pelas câmeras digitais.


K
Kilobyte (Kb): unidade de dados igual a 1.024 bytes.


L
Lente de zoom: lente com distância focal ajustável que permite ver a cena em um campo de visualização estreito ou largo.
Lente grande-angular: lente com menor distância focal e maior campo de visualização do que a lente principal padrão da câmera. A lente grande-angular é excelente para fotos de paisagens.
Lente Macro: lente criada especialmente para fotografias comclose-up extremo; permite o foco em objetos a poucos centímetros, ou menos, da superfície da lente.
LCD: o visor de cristal líquido (liquid crystal display) é uma das tecnologias mais utilizadas em câmeras digitais para exibir e visualizar fotos digitais.
Leitor de cartão de memória: unidade externa que aceita cartões de memória e é conectada diretamente ao computador, permitindo o download de imagens do cartão com muito mais rapidez do que o download a partir da câmera.
Lente olho-de-peixe: lente grande-angular especial que pode capturar perspectivas panorâmicas extremas, mas distorce os lados da imagem.


M
Medição: processo de medir a luz disponível refletida do objeto para calcular o tempo adequado de exposição ou abertura.
Megabyte (MB): unidade de dados igual a 1.024 kilobytes.
Megapixel: número de pixels por polegada que uma câmera digital pode produzir em uma imagem; um megapixel é igual a 1.000 pixels por polegada. Quanto maior o valor de megapixels, maior será a resolução da imagem.
Memória CompactFlash: baseada nas especificações para cartões de PC PCMCIA (Personal Computer Memory Card International Association - Associação internacional de cartões de memória para computadores pessoais), os cartões CompactFlash medem 43 por 36 mm e sua capacidade de armazenamento chega a 1 GB.
Memória Secure Digital: cartão de memória quase do tamanho de um selo postal e peso de cerca de dois gramas; disponível com capacidade de armazenamento até 128 MB. A memória Secure Digital está ganhando preferência em todos os tipos de dispositivos eletrônicos pessoais.
Memória SmartMedia: cartão de memória desenvolvido pelaToshiba que utiliza memória flash para armazenar dados. Ele mede 45 x 37 mm e tem menos de 1 mm de espessura. Disponível com capacidade até 128 MB, a memória SmartMedia é portátil e pode ser facilmente transferida de um dispositivo eletrônico para outro.
Multifuncional: termo que geralmente define uma classe de impressoras que fazem mais do que imprimir. Normalmente os dispositivos multifuncionais oferecem alguma combinação de impressão, digitalização, cópia e fax.


O
Obturador: dispositivo na parte frontal da câmera que é aberto ao ser pressionado o botão de liberação do obturador. Permite uma quantidade específica de luz no corpo da câmera durante determinado período.
Obturador contínuo: recurso encontrado em câmeras digitais mais caras, permitindo obter várias imagens em seqüência rápida; as imagens são salvas no cartão de memória após serem realizadas várias exposições.
Orientação: direção do comprimento da imagem (ou da página impressa); retrato, quando o comprimento está posicionado verticalmente; e paisagem, quando o comprimento está posicionado horizontalmente.


P
Paralaxe: erro de foco que ocorre em um telêmetro óptico comum em faixas extremamente próximas; é causado pela discrepância entre o viewfinder óptico e a lente da câmera.
Profundidade de campo: área na frente e atrás do objeto principal da fotografia que é mantida no foco; pode ser afetada pela abertura, distância do objeto e distância focal.
Papel fotográfico: papel pesado com acabamento brilhante, destinado especificamente à impressão de fotos de alta resolução em cores com uma impressora jato de tinta.
PDF: formato de documento portátil; permite aos usuários enviar documentos formatados para fácil visualização e impressão.
Pixel: um único ponto em uma foto digital. Uma fotografia comum é composta por milhares de pixels.
Plug-in: módulo de software de terceiros que pode ser comprado e instalado em vários editores de imagens. O plug-in fornece um novo filtro ou efeito que pode ser aplicado às imagens.
Porta serial: porta que permite conectar dispositivos externos ao computador, como câmeras digitais e modems. A conexão serial é um método lento de fazer o download de imagens da câmera para o computador.


R
RAM: Random access memory (memória de acesso aleatório); a memória RAM do computador armazena os dados necessários à execução de programas.
Redimensionamento: alteração das dimensões da imagem (medida em pixels) para torná-la maior ou menor.
Regra de assimetria: regra de composição fotográfica que exige a inclusão de objetos de diferentes formas no quadro, geralmente com nítido contraste entre claro e escuro.
Regra de terços: regra de composição fotográfica que divide o quadro em nove áreas iguais. Os objetos devem ficar alinhados ao longo de uma das linhas ou aparecer em uma interseção.
Resolução: em termos de câmeras digitais, a resolução costuma ser calculada como a dimensão da imagem medida em pixels. O valor é expresso como o número de pixels medidos em linhas (da esquerda para a direita) e colunas (para cima e para baixo).
Retina: área na parte posterior do olho humano que converte a luz de entrada em impulsos elétricos enviados ao cérebro.
Rotação: girar uma imagem. Por exemplo, um editor de imagens pode ser utilizado para girar a imagem, alterando a orientação de retrato para paisagem.


S
SDRAM: synchronous dynamic random access memory (memória de acesso aleatório dinâmico síncrono); geralmente utilizada em câmeras digitais e outros dispositivos de computação. A SDRAM é um tipo relativamente novo de memória cujo processamento utiliza velocidade em freqüências superiores às da memória tradicional.
Software OCR: software de reconhecimento óptico de caracteres, fornecido com alguns dispositivos de digitalização modernos e multifuncionais, que permite ler texto em documentos impressos e convertê-lo em imagens que o computador pode compreender e manipular.


T
Telefoto: lente com maior distância focal e menor campo de visualização do que a lente principal padrão da câmera. A telefoto é útil para ampliar objetos distantes.
Temperatura: em fotografia, a matiz específica da cor (medida em graus Kelvin).
TIFF: tagged image file format (formato de arquivo de imagem com tags); formato de imagem popular entre usuários de Apple Macintosh, artistas gráficos e mercado editorial.
Tripé: suporte portátil com três pernas que os fotógrafos usam para fornecer uma base estável para a câmera.
TWAIN: Technology Without An Interesting Name (Tecnologia sem um nome interessante); interface padrão entre aplicativos de software e dispositivos de captura de imagens, como os scanners.


U
Unidade de disco rígido: dispositivo de armazenamento permanente no computador; você pode ler e gravar dados na unidade de disco rígido.
USB: Universal Serial Bus (Barramento serial universal); interface popular para conexão de todos os tipos de dispositivos externos, incluindo câmeras digitais, à maioria dos computadores PC e Apple Macintosh. O dispositivo USB pode ser conectado e utilizado sem reiniciar o computador.


V
Velocidade do obturador: quantidade de tempo em que o obturador da câmera permanece aberto para permitir luz.


Z
Zoom digital: recurso que amplia o objeto na imagem para preencher uma parte maior do quadro; usar o zoom digital reduz a resolução da imagem.
Zoom óptico: recurso que altera a distância focal da câmera, preenchendo uma área maior do quadro com o objeto.




quarta-feira, 4 de abril de 2012

A foto mais cara do mundo: 3,9 milhões dólares


A fotografia “Untitled #96”, da fotógrafa e diretora de cinema norte-americana Cindy Sherman, foi  vendida num leilão da Christie’s, famosa casa de leilões de Nova York, na quarta-feira, 11, por 3,9 milhões dólares. O comprador foi um comerciante de Nova York. Cindy Sherman começou a fotografar em 1977. Fugindo da estética da fotografia tradicional, seu trabalho é comparável ao de alguns artistas famosos como Barbara Kruger, Richard Prince e Jenny Holze.  A fotografia, que agora detém o título de a mais cara do mundo, foi feita em 1981 e é um autorretrato da célebre fotógrafa.  





Fonte: popphoto
50 mil fotos históricas de 1840 a 2010


O site Historypin é uma espécie de máquina do tempo digital. São cerca de 50 mil fotos de pessoas, cidades e costumes, de 150 países. O site combina o Google Maps e o Street View com fotos históricas, o que torna possível comparar uma determinada rua ou lugar de hoje com imagens do passado. As fotos podem ser pesquisadas por área geográfica, endereço ou ano, que vai de 1840 a 2010. O projeto foi lançado em junho de 2010 pelo We Are What We Do, movimento mundial direcionado a questões sociais e ambientais. O objetivo é criar, colaborativamente, o maior banco de imagens históricas do mundo. 


Queen Mother Visits Blenheim, New Zealand in February 1958

Fonte: Historypin

Como eu era. Como eu fiquei


“Young Me / Now Me” é um blog colaborativo (aberto à participação dos leitores) que publica fotos comparativas. São pessoas fotografadas hoje, repetindo poses de fotos tiradas em suas infâncias. 




Fonte: zefrank
O álbum de fotos de Linda McCartney


O site Everyday i Show, especializado em fotografias icônicas, publicou na última semana uma galeria de imagens pessoais da fotógrafa e musicista americana Linda McCartney. Ex-editora da “Rolling Stone Magazine”, Linda McCartney imortalizou seu trabalho fotografando  ícones do rock como The Who, Jimi Hendrix, The Doors, Janis Joplin,  Bob Dylan e Beatles. Tornou-se mundialmente famosa ao casar-se com Paul McCartney em 1969. As fotografias, feitas entre 1967 e 1993, revelam, sobretudo, a intimidade do quarteto de Liverpool. 





Fonte: livejournal
Fotos de Paris com 100 anos de diferença


A Lens Culture é uma revista on-line com enfoque na fotografia contemporânea internacional. O projeto traz um grande acervo com fotógrafos de mais de 100 países. Um dos destaques do site são os registros de Paris do francês Eugene Atget, feitos entre 1900 e 1927. Em 1997 o americano Robert Rauschenberg, um dos papas da pop art, refez os passos de Eugene Atget, clicando os mesmo ângulos e paisagens da Cidade Luz com quase 100 anos de diferença. O resultado impressiona: depois de quase um século, pouca coisa mudou. 





70 mil imagens dos oito maiores fotógrafos da história


O site Alafoto disponibilizou, para uso não comercial, cerca de 70 mil imagens dos oito maiores fotógrafos da história. As fotografias cobrem o período de 1920 a 2010. Fazem parte da galeria “Genialíssimo”, espécie de hall da fama do Alafoto, os fotógrafos norte-americanos Ansel Adams, um dos responsáveis pela aceitação da fotografia como forma de arte; Irving Penn, um dos mais prolíficos fotógrafos de moda do século 20;  Dorothea Lange, que entrou para a história ao percorrer, nos anos 1930, 22 Estados do Sul e Oeste dos Estados Unidos, recolhendo imagens que documentam o impacto da Grande Depressão na vida dos camponeses; e Richard Avedon, conhecido como o mestre do retrato e responsável por criar um novo conceito de fotografia de moda. Ainda fazem parte da galeria “Genialíssimo” do Alafoto o alemão, naturalizado australiano, Helmut Newton, famoso por seus estudos de nus femininos; o franco-estadunidense Elliott Erwitt, especializado em fotografia documental e conhecido por suas fotos em preto e branco cheias de ironia e situações absurdas; o francês Henri Cartier-Bresson, considerado o pai do fotojornalismo, e, para muitos, o maior fotógrafo que já existiu; e o germano-americano Horst P. Horst, aluno e amigo de Le Corbusier, reconhecido como o maior fotógrafo de celebridades do mundo na primeira metade do século 20. 




Fonte:Alafoto


Fotógrafo que fundiu dia e noite em Nova York


quer fazer o mesmo no Rio




Fonte:Globo

Colaboração: Rodrigo Gorski
20 mil fotos de Henri Cartier-Bresson


O site Al Fotto disponibilizou, para uso não comercial, cerca de 20 mil imagens do lendário fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson, considerado um dos mais importantes fotógrafos do século XX e o mais influente de todos. O pai do fotojornalismo moderno, nasceu em 1908, em Chanteloupe, na França, e morreu em 2004.  Sua fotografia foi influenciada pelo húngaro André Kertész. Bresson teve inúmeros discípulos, que também se tornariam lendas da fotografia, entre eles Robert Doisneau, Willy Ronis e Edouard Boubat.  Suas fotografias estamparam as revistas mais importantes e famosas do mundo como “Life”, “Vogue” e “Harper's Bazaar”. Foi ele quem fotografou os últimos dias de Ghandi, além de ser autor de uma extensa galeria de fotografias icônicas, entre elas de Pablo Picasso, Braque, Alberto Giacometti, Henri Matisse, Paul Claudel, Paul Valéry, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Albert Camus. Foi também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. O jornalista Truman Capote o descreveu como um homem apaixonado pelo seu ofício: “Ele dançava na calçada como uma libélula inquieta, três grandes Leica penduradas ao pescoço, a quarta colada ao olho, tac-tac-tac, disparando cliques com uma intensa alegria e uma concentração religiosa de todo o seu ser. Nervoso e alegre, dedicado ao seu ofício, Cartier-Bresson é um homem solitário no plano da arte, uma espécie de fanático”. 




Fonte: Alafoto
O maior acervo de fotografias históricas da internet
Em 2008 a revista “Life”, em parceria com o Google, disponibilizou 30% de seu gigantesco acervo fotográfico na internet. Grande parte dessas fotos nunca foi publicada. É possível encontrar imagens históricas e icônicas divididas em cinco categorias: pessoas, lugares, eventos, esporte e cultura. Atualmente o acervo disponível para consulta tem cerca de quatro milhões de fotos e compreende o período de 1860 a 1970. 


Fonte: images

10 fotos de longa exposição surpreendentes

por Redação Galileu

Fotos de longa exposição já possuem uma pré-disposição para ficarem interessantes. O efeito é alcançado ao deixar o obturador da câmera aberto por um período prolongado de tempo, o que resulta na captura de elementos fixos da cena em detalhes nítidos e no desfoque dos elementos que se movem.

O site WebUrbanist fez uma seleção de alguns bons exemplos de como uma foto de longa exposição pode ficar surpreendente. Confira alguns:


Editora Globo
"A Haunted Trail", por Joshua Debner

Editora Globo
"Casa Loma", por Paul Bica
Editora Globo
"Dune Blazers", por Alisdair Miller
Editora Globo
"Elakala Waterfalls Swirling Pool", de Wikimedia Commons

Editora Globo
"Fun in Amsterdam", por Josef Stuefer

Editora Globo
"Kundalini Bonfire", por Dennis Calvert

Editora Globo
"Niagara Falls", por John Ryan

Editora Globo
"Wheeeeeeeeeeeeeeel!", por Guillame Vigoreaux

Editora Globo
"STATIC", por Maxxsmart

Editora Globo
"You’re My Boy Blue", por Geraint Rowland




Foto mais cara do mundo é tão cara quanto blasé

  • Por Andrew Tarantola
Andreas Gursky é famoso por suas paisagens coloridas incríveis, apesar de a foto acima ter apenas cinza e verde. E mesmo assim ela virou a fotografia  mais cara do mundo, custando US$4,3 milhões.
Trata-se da “Rhein II”, de Gursky, uma foto de um famoso rio na Alemanha. Ela entrou em leilão na Christie’s na terça, derrubando o o recorde anterior de US$3,9 milhões pela foto de Cindy Sherman, “Untitled #96″, vendida em maio. Ironicamente, a “Untitled #96″ havia destronado um trabalho anterior de Gursky, “99 Cent II Diptychon”, que foi vendido por US$3,35 milhões em 2006. Interessante saber que o mercado de fotografia artística de alto padrão está movendo a economia nesses tempos turbulentos. [BuzzFeed]
As 15 fotos mais caras da historia‏

Culture Buzz
 A few days ago, Cindy Sherman's Untitled #96 sold for a whopping $3,890,500. Here's a list of the most expensive pictures ever sold, which you can view for way, way less than 4 million dollars. Worth the money? (Warning: some NSFW)

Dave Stopera posted about 5 months ago
  • 15. Robert Mapplethorpe, Andy Warhol (1987)

    Sold for $643,200
  • 14. Eugčne Atget, Joueur d'Orgue, (1898-1899)

    Sold for $686,500
  • 13. Gustave Le Gray, The Great Wave, Sete (1857)

    Sold for $838,000
  • 12. Joseph-Philibert Girault de Prangey, 113.Athčnes, T[emple] de J[upiter] olympien pris de l'est (1842)

    Sold for $922,488
  • 11. Peter Lik, One (2010)

    Sold for $1,000,000
  • 10. Edward Weston, Nautilus (1927)

    Sold for $1,082,500
  • 9. Richard Avedon, Dovima with elephants (1955)

    Sold for $1,151,976
  • 8. Richard Prince, Untitled (Cowboy) (1989)

    Sold for $1,248,000
  • 7. Alfred Stieglitz, Georgia O'Keeffe Nude (1919)

    Sold for $1,360,000
  • 6. Alfred Stieglitz, Georgia O'Keeffe (Hands) (1919)

    Sold for $1,470,000
  • 5. Edward Weston, Nude (1925)

    Sold for $1,609,000
  • 4. Dmitry Medvedev, Kremlin of Tobolsk (2009)

    Sold for $1,750,000
  • 3. Edward Steichen, The Pond-Moonlight (1904)

    Sold for $2,928,000
  • 2. Andreas Gursky, 99 Cent II Diptychon (2001)

    Sold for $3,346,456
  • 1. Cindy Sherman, Untitled #96 (1981)

    Sold for $3,890,500